Produtos a granel: de olho no boom do mercado de grãos

Castanhas, frutas desidratadas, farinhas e leguminosas vendidas a granel são uma tendência de mercado e trazem ao consumidor a sensação de adquirir algo mais natural e menos processado.

A necessidade de pensar padrões de produção e consumo mais sustentáveis e menos agressivos ao meio ambiente tem propiciado boas reflexões e influenciado o mercado de alimentos já há alguns anos, fazendo crescer nichos relacionados à produção e comercialização de produtos orgânicos e em apresentações com menos embalagens.

E embora o comércio de granéis seja um nicho promissor, é importante ter claro que os alimentos têm tempo de vida. E esse tempo de vida é influenciado por fatores externos como a temperatura, a umidade e a luminosidade do ambiente.

Controlar os fatores que influenciam na deterioração dos granéis é imprescindível para garantir a qualidade e a segurança dos produtos, e controlar algo primordial para a saúde do negócio: as perdas.

Em geral, lojas que comercializam granéis conseguem negociações que permitem boa margem de lucro por conta do volume negociado.

Mas a margem de lucro também se relaciona ao tempo de prateleira dos granéis que, se forem cercados de cuidados ambientais, terão uma vida útil muito maior, reduzindo as perdas a quase zero.

Alimentos que não são porcionados na origem e não possuem conservantes requerem controle absoluto da cadeia do produto. Desde o fornecedor que deve atender a todas as certificações de produção, passando pelo transporte, recebimento, armazenamento até chegar à exposição ao consumidor necessitam de controle rigoroso.

Detalhes como empilhamento, ventilação e disposição podem ser cruciais para a manutenção da qualidade dos alimentos.

A escolha dos profissionais  envolvidos nessa cadeia e o acompanhamento da operacionalização dos processos impactam na segurança alimentar do produto, reduzindo perdas, aumentando lucros e diminuindo o desperdício de alimentos.

Outro cuidado essencial é o controle de pragas do granel que, além de impactarem na deterioração dos produtos, podem influenciar no conceito da empresa junto aos consumidores. Afinal, ninguém quer comprar  castanha e levar larvas de brinde!

Embora alguns desses “bichinhos” não façam mal à saúde se forem ingeridos, pragas normalmente indicam erro em alguma fase da cadeia do produto e impactam necessariamente em perda de produto ou de credibilidade.

Quando existem falhas na higienização do ambiente, no controle de temperatura e de umidade de armazenamento, existe uma facilitação do aparecimento de pragas do grão.

Muitas vezes a perda pode levar todo um lote para o lixo, dependendo da praga e da forma como o granel foi acometido. Por isso a atenção deve ser redobrada, visto que uma coisa é perder 500g a 1KG de amêndoa, outra coisa é perder 20 kg.

Pensando neste nicho de mercado, a Alimentarum desenvolveu  treinamento “Alimentos à granel” que traz o conhecimento essencial e imprescindível sobre o assunto e fornece  à equipe que atua com granéis os conceitos básicos das etapas da cadeia do produto, do recebimento até a venda.

É a nossa equipe cuidando da sua, para garantir o sucesso do seu negócio!